terça-feira, 31 de março de 2009

Ideias de Albert Speer

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Ver em
http://faculty-web.at.northwestern.edu/art-history/werckmeister/April_29_1999/index.html

Aliás este é um dos "slides" do curso do Professor Werckmeister sobre "Arte Totalitária",
dado na Primavera de 1999.
Nele encontrar-se-ão alguns velhos e expectáveis "conhecidos"
(salvo seja!)
mas também algumas surpresas!
A não perder mesmo (e a reflectir), em


http://faculty-web.at.northwestern.edu/art-history/werckmeister/index.html

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segunda-feira, 30 de março de 2009

Fundições [1]

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Matriz de Alcochete

É conhecida a história do estudante norte-americano a quem, no questionário de admissão numa universidade como o seu quê de confessional, perguntavam "Qual é a Igreja de sua eleição?" - ao que ele prontamente respondeu "Gótica!"

É conhecida também a história de um gestor de uma sociedade de construções que, um dia, decidiu criar uma Fundação, com sede em terreno arenoso. E o entrevistador perguntou-lhe: "Que tipo de Fundação?" - ao que o corajoso instituidor logo respondeu "Por estacas!" [2]

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[1] Quanto a "Fundições" também há uma, a do investidor a quem perguntaram "Vai fundir?" - esperando, quando não outra, uma resposta do género, ferro, bronze, estanho... e a resposta foi "cera perdida"!. Outro, menos atento, replicou: "Isso é comigo!"
[2] Sobre o panorama nacional das fundações, ler JN de hoje.


domingo, 29 de março de 2009

No correio

Cartaz de 1940

- Queria mandar uma carta anónima, mas com três requisitos: correio azul, registo e aviso de recepção. Pode ser?

NOTA: Só falta a Bette Davis. Mas descansemos todos, que ela ainda aparece! Um bocadinho mais "uva passa", claro: 1940 já vai longe.


sábado, 28 de março de 2009

Animais e plantas na heráldica dos municípios portugueses: 39 - Borba

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Armas -Escudo de prata, com castelo de vermelho aberto e iluminado do campo, acompanhado de duas sovereiras de verde troncadas de negro saíntes de um terrado de negro realçado de verde, cortado de três faixas ondadas, duas de prata e uma de azul, com com dois barbos de prata afrontados. Em chefe, uma cruz de Avis de verde, acompanhada de dois crescentes de vermelho. […] [do descritivo oficial de Agosto de 1939]

Situação: Quem esperasse encontrar cachos de uvas no brasão de Borba ("et pour cause!") ficará por certo desiludido. Em seu lugar temos duas sovereiras e dois barbos (aqui os peixes estão identificados). Mas o que são "sovereiras"? Segundo o dicionáqrio da Porto Editora "sovereiro" é uma designação antiga de "sobreiro" - e como tal será considerado.*

Fica pois, com a "entrada" de BORBA:

Concelhos: 49 = Sem Brasão: 1; Com brasão: 48
Sem motivos - 9; com um motivo - 24; com dois - 12; com três - 2; com quatro - 1
Motivos (incluindo repetições): 58 (Animais: 18; Plantas: 40)
Motivos (excluindo repetições): 24 (Animais: 11; Plantas: 13)

Abelha - 3; Águia - 6; Açor- 1; Barbo - 1; Cão -1; Corvo -1; Javali – 1;
Leão - 1; Peixe n.e. - 1; Touro - 1; Vieira - 1

Árvore n.e. – 2; Azinheira - 2 ; Castanheiro - 1; Laranjeira- 1; Milho - 3;
Oliveira - 6; Pinheiro - 3; Romãzeira - 2; Roseira (rosas) - 2;
Sobreiro - 4; Trevo - 1; Videira (planta e/ou cachos) – 12; Zambujeiro - 1

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Imagem:Sérgio Horta em http://www.fisicohomepage.hpg.ig.br

sexta-feira, 27 de março de 2009

40º45'54,76" N 8º32'34,22"W

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Um conhecido marco na A1: para Hans Castorp a caminho do Sul.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Direitos autorais

Um texto que me chega do Brasil e que me parece muito oportuno, ponderadas que sejam as respectivas adaptações ao nosso caso e especialmente no momento em que, em Portugal, se colocam livros inteiros digitalizados na "net" e em que, como aqui já se referiu, se difundem os ditos por espâmico e-grama, como manifestação de mero desagrado ao Autor:

O ESCRITOR E OS DIREITOS AUTORAIS

Por Luiz Carlos Amorim (escritor e editor – Http://br.geocities.com/prosapoesiaecia )


Já falei dos sebos, onde podemos comprar livros mais baratos. Já encontrei, em sebos, obras importantes que talvez não encontrasse nas livrarias, por um preço ótimo. E eis que fico sabendo de uma campanha de escritores britânicos, exigindo mudanças nas leis de direitos autorais para que passem a receber royalties sobre a venda de livros usados. Os escritores alegam “que a imensa disponibilidade de cópias de segunda mão no país, que só tem feito aumentar por conta da oferta de vendas via internet, não apenas está reduzindo a vida útil de livros novos, como ainda privando os autores de seu ganha-pão.”


Nunca tinha pensado nisso, pois nós, os autores, já ganhamos os parcos direitos autorais quando da primeira venda do livro, mas não deixa de ser coerente. Não seria justo que a gente, que produziu a obra, recebesse alguma coisa, também, quando alguém ganhasse dinheiro vendendo outra vez o suor do nosso trabalho?


Só que no Brasil a coisa se configura bem mais grave. Além dos sebos, que cada vez mais se firmam como uma opção válida para se comprar livros, existem as famigeradas “apostilas” que cursos e escolas vem usando. Não sei se elas existem na Inglaterra, da mesma forma como a conhecemos aqui em nosso país.


As apostilas surgiram como forma de baratear a compra de material didático por parte de pais de alunos. O fato de reunir num mesmo volume várias matérias condensadas e com exercícios, podia evitar a compra de diversos livros.


Acontece que o barato ficou mais caro do que os livros. E as “apostilas”, que reúnem material extraído de outros livros, quase sempre não pagam direitos autorais a ninguém. Então, pergunta-se, porque as “apostilas” custam tão caro? Elas são feitas em grandes tiragens, às vezes em papel inferior e com acabamento nem um pouco sofisticado, e têm custo elevadíssimo. Sei disso porque minhas filhas recém acabaram o segundo grau, e tanto no primeiro e segundo graus quanto no cursinho pré-vestibular, grassaram as “apostilas”. E elas eram mensais, custando quase um quarto de salário mínimo. Se juntássemos o valor das apostilas do ano todo, poderíamos comprar mais que todos os livros de todas as matérias.


O que me surpreende é que não vi, ainda, nenhum movimento de editoras contra esse estado de coisas, contra a publicação dessas famigeradas apostilas, que substituem os livros didáticos.


A reivindicação dos escritores da sua parte na revenda de suas obras parece justa. Mas é justo alguém publicar excertos de outras publicações, cobrar caro por essa republicação e não pagar direito autoral a ninguém?


A lei de Direitos Autorais no Brasil tem que ser revista. Urgente. Antes até da britânica.


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Luiz Carlos Amorim é Coordenador do Grupo Literário A ILHA em SC, com 28 anos de atividades e editor das Edições A ILHA, que publicam as revistas Suplemento LIterário A ILHA e Mirandum (Confraria de Quintana), além de mais de 50 livros. Editor de conteúdo do portal PROSA, POESIA & CIA. e autor de 25 livros de crônicas, contos e poemas, três deles publicados no exterior. Colaborador de revistas e jornais no Brasil e exterior – tem trabalhos publicados na Índia, Rússia, Grécia, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Cuba, Argentina, Uruguai, Inglaterra, Espanha, Itália, Cabo Verde e outros, e obras traduzidas para o inglês, espanhol, bengalês, grego, russo, italiano -, além de colaborar com vários portais de informação e cultura na Internet, como Rio Total, Telescópio, Cronópios, Alla de Cuervo, Usina de Letras, etc.

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Animais e plantas na heráldica dos municípios portugueses: 38 - Bombarral

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Na ausência dos motivos referidos nos brasões de BELMONTE e BENAVENTE segue-se BOMBARRAL na ordem alfabética:
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Armas -Escudo de prata com três cachos de uvas de púrpura folhadas e sustidas de verde. […] [do descritivo oficial de Abril de 1996]

Situação: Concelho da zona vinhateira do Oeste, o motivo - único mas triplicado - no seu brasão é óbvio: o cacho de uvas, i.e. a videira.

Fica pois, contando BELMONTE, BENAVENTE e BOMBARRAL:

Concelhos: 48 = Sem Brasão: 1; Com brasão: 47
Sem motivos - 9; com um motivo - 24; com dois - 11; com três - 2; com quatro - 1
Motivos (incluindo repetições): 56 (Animais: 17; Plantas: 39)
Motivos (excluindo repetições): 23 (Animais: 10; Plantas: 13)

Abelha - 3; Águia - 6; Açor- 1; Cão -1; Corvo -1; Javali – 1;
Leão - 1; Peixe n.e. - 1; Touro - 1; Vieira - 1

Árvore n.e. – 2; Azinheira - 2 ; Castanheiro - 1; Laranjeira- 1; Milho - 3;
Oliveira - 6; Pinheiro - 3; Romãzeira - 2; Roseira (rosas) - 2;
Sobreiro - 3; Trevo - 1; Videira (planta e/ou cachos) – 12; Zambujeiro - 1

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Imagem:Sérgio Horta em http://www.fisicohomepage.hpg.ig.br

terça-feira, 24 de março de 2009

Animais e plantas na heráldica dos municípios portugueses: 37 - Beja

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Na ausência dos motivos referidos no brasão da BATALHA segue-se BEJA na ordem alfabética:
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Armas - Escudo de ouro, com uma cabeça de touro de negro realçado de prata, visto de frente. Em chefe as quinas antigas de Portugal de azul carregadas por cinco besantes de prata em aspa. A quina e a cabeça do touro acompanhado por duas águias estendidas de negro. Em contra-chefe, um castelo de vermelho, aberto e iluminado de prata.scudo de ouro, com uma cabeça de touro de negro realçado de prata, visto de frente. Em chefe as quinas antigas de Portugal de azul carregadas por cinco besantes de prata em aspa. A quina e a cabeça do touro acompanhado por duas águias estendidas de negro. Em contra-chefe, um castelo de vermelho, aberto e iluminado de prata.cabeça de touro de negro realçado de prata, visto de frente. Em chefe as quinas antigas de Portugal de azul carregadas por cinco besantes de prata em aspa. A quina e a cabeça do touro acompanhado por duas águias estendidas de negro. Em contra-chefe, um castelo de vermelho, aberto e iluminado de prata. […] [do descritivo oficial de Abril de 1938]

Situação: Existem dois motivos, ambos animais: o touro e a águia.

Fica pois, contando BATALHA e BEJA:

Concelhos: 45 = Sem Brasão: 1; Com brasão: 44
Sem motivos - 7; com um motivo - 23; com dois - 11; com três - 2; com quatro - 1
Motivos (incluindo repetições): 55 (Animais: 17; Plantas: 38)
Motivos (excluindo repetições): 23 (Animais: 10; Plantas: 13)

Abelha - 3; Águia - 6; Açor- 1; Cão -1; Corvo -1; Javali – 1;
Leão - 1; Peixe n.e. - 1; Touro - 1; Vieira - 1

Árvore n.e. – 2; Azinheira - 2 ; Castanheiro - 1; Laranjeira- 1; Milho - 3;
Oliveira - 6; Pinheiro - 3; Romãzeira - 2; Roseira (rosas) - 2;
Sobreiro - 3; Trevo - 1; Videira (planta e/ou cachos) – 11; Zambujeiro - 1

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Imagem:Sérgio Horta em http://www.fisicohomepage.hpg.ig.br

segunda-feira, 23 de março de 2009

De Covas do Rio para Covas do Monte (SPS) e reentrada em ARC por Regoufe




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A segunda e mais acagaçante parte da tal fabulosa viagem: paisagem de esmagar, estrada de temer. Mas de tentar ou refazer "asap".

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domingo, 22 de março de 2009

De Janarde e Meitriz (ARC) para Covas do Rio (SPS)




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A primeira etapa de um fabuloso percurso...

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sábado, 21 de março de 2009

Tem sempre que haver "qualquer coisa do Norte" por detrás de tudo...

Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular
Rotunda da Boavista - Porto


Imagem também apropriada à evocação do bicentenário
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sexta-feira, 20 de março de 2009

O drama do provador

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Alexandra Nechita (1985- ), "The Winetaster" ("O Provador")


Não sei porquê evoco James Dean no "Fúria de Viver" e a exemplificação (aliás trágica) do "chicken's game"

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Imagem de: www.gallerym.com; www.myspace.com/201491946

quinta-feira, 19 de março de 2009

Quem se recordará disto sem saudades?

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Fotografadas na escola EB1 de Ponte de Telhe, Arouca
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quarta-feira, 18 de março de 2009

Quando eu for grande quero ser trilobite...

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... e que me indiquem o caminho para Canelas.

terça-feira, 17 de março de 2009

O ouro

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Uma notícia de ontem chamou-me a atenção: em Valongo uma visita a um dos fojos que restam das explorações históricas, no caso vertente "O Fojo das Pombas" com 90 metros de profundidade, redundou na necessidade de uma intervenção dos Bombeiros Voluntários locais para salvamento de um visitante, retido 3 horas num patamar a 50 metros [1]. O assunto leva a meditar nos riscos que se associam a este tipo de actividade, à visita de minas abandonadas, e até, em certas serras, a um descuidado passeio em terrenos que podem ter mais e mais perigosos "buracos" que um queijo flamengo e, infelizmente, nem todos protegidos.

Não creio que os exploradores de Valongo andassem ao ouro, mas a verdade é que existem rios e areias que, bem trabalhadinhos, ainda poderão dar algumas palhetas e falaram-me já numa aliança fina que, em anos não muito longínquos, teria resultado da fusão de material assim "bateado" num dos rios nortenhos, entre trutas e perna-ao-léu .

Batear é saber antigo, não é em si difícil e só por circunstâncias diversas não se veio a consubstanciar um passeio-lanche que havíamos há muito tempo combinado para, em animado grupo de então-jovens, procedermos a exercício prático & copiosa come-bebedoria junto da "Descida das Vacas" na Costa da Caparica. Não se pense que iríamos encontrar mais que palhetas, se algumas, para ver à lupa e guardar num frasquinho pequenino, mas a pergunta fica: não vem o nome de Al-mada de "a mina"? E "capa rica", para além da lenda, não quereria dizer algo mais? Ah, grande Infante! [2] [3]

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[1] JN (Norte), 16 Março 2009, p.22

[2] E que dizer das semi-preciosas almandinas da Serra das Minas e da Lagoa Azul, também perto de Lisboa?

[3] Face à image supra, não esperem tão bom resutado! Este é brasileiro. Imagem: www.ulbra.br/mineralogia/colecao/ouro_nativo.htm

segunda-feira, 16 de março de 2009

Jactâncias

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Decididamente a entrevista de modelo "farroncada" está a entrar em usança e o estilo tremendista a ganhar pano à medida que a moda portuguesa, em Paris ou fora dele, o vai perdendo. Outro dia falei aqui de um senhor farmacoprodutor que deixou de o ser e se veio gabar disso, ontem saltaram-me à vista, em entrevista constante da última página do JN, as respostas fluorescentes de um outro senhor que, no Porto, fundou um designado "Clube dos Pensadores".

Sempre considerei com reservas qualquer reivindicação particularizada de um atributo geral e, por isso, poderei entender melhor uma "associação DE pensadores" ou mesmo um "clube DE pensadores", como fórmula a preferir a um unilateral "DOS" que, com passinhos de lã, parece cair na tentação da dicotomia: os porreirais auto-assumidos "pensadores" e os "des-bafejados outros" (isto na perspectiva dos primeiros). Ora o restante da entrevista confirma, pela aragem, o que vai na carruagem. Atenção a isso.

E a banda continua a tocar.
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domingo, 15 de março de 2009

Memo+rando em três frases soltas


1. "Na semana passada, em Bruxelas, Durão Barroso defendeu a criação de «sanções muito fortes» contra os «offshores» que não cooperam com as autoridades internacionais de supervisão, sustentando que «não deve haver nenhuma entidade financeira que escape à regulação financeira, nem na Europa nem no resto do Mundo»". Vide, na "net" secção "Política" em IOL Portugal-Diário de hoje. Lá iremos.

2. Esconde-esconde à camarresa para a prática de "body-shaping", em tudo semelhante a "investment-farming": "Kiana, cú - cú!"

3. "Nem só os tão apontados "políticos" fazem promessas que não cumprem."

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Imagem: "Scrap book page" em http://www.flextimegym.net/Scrap.html

sábado, 14 de março de 2009

6 ICHC (Lovaina, 2007): finalmente os "Proceedings"

Para quem interesse, sugere-se a consulta do índice e mesmo descarga informática no local próprio:

Notem-se os diversos textos apresentados por autores portugueses, dois dos quais (pelo menos) com referências ao Barreiro. Um louvor à qualidade do conjunto, ao esforço editorial do Professor Bertomeu-Sánchez, da Universidade de Valência, que assumiu a execução gráfica e impressão do volume, e aos contributos organizativos dos também editores Professores Duncan Burns e Brigitte Van Tiggelen.

Destacando das comunicações um caso, sem diminuir os restantes, note-se também, pela demonstração surpreendente da "força revolucionária da Química" (tantas vezes olhada de través pelos poderes instituídos, impostos ou aceites), a excelente comunicação de Nestor Hérran incluída na secção II.3. e cujo título se poderá traduzir por "Um Elemento Subversivo: Ciência, Política e o Precoce Apoderamento da Radioactividade em Espanha". Não me chegaram notícias de que a descoberta de tal fenómeno, ao seu tempo (o entre-séculos XIX-XX), tenha gerado idênticas comoções em Portugal - apesar de haver alguns assinaláveis portugueses próximo do centro-de-abalo de tão relevante descoberta. Deixando cronologicamente escorrer alguns decénios sobre as conclusões de Becquerel, dos Curie e de outros pioneiros, não será altura de levar a uma das próximas ICHC's ("Conferências Internacionis de História da Química") a história, frequentemente ignorada ou fragmentariamente contada, de Manuel Valadares e do seu afastamento - tanto na linha de "o regime tem os seus sábios e não precisa de outros" que, enunciada de forma mais radical, tinha já tramado um tal Antoine-Laurent num certo dia 8 de Maio .
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sexta-feira, 13 de março de 2009

Uma proposta a Mister Le Carré


Quando se tenta descascar a cebola da história (GGrass já o fez, com os efeitos que se conhecem) aparecem frequentemente coisas que, numa expressão criativa inspirada em Mia Couto, se poderiam dizer insonhadas de todo. Nessa linha de surpresas, trouxe-se já aqui a antecipação, em 1968 e apud Luttwak, do que viria a ser o 25 de Abril de 1974 (ver postagem de 14 de Julho de 2008). Traz-se agora o esboço de uma "coisa" insólita e escassamente documentada (mas de forma suficiente para a respectiva notícia), que poderia ou poderá ser um princípio ou um fim de história para quem, como o espião-escritor epigrafado, a pudesse devidamente desenvolver.

Tudo se passa no ano do Senhor de 1944, andava a Europa ainda em fogo, escavava-se o volfrâmio não longe dali, acotovelavam-se espias de alto coturno com espias de meia-tijela no país que era neutral (mas que tinha um certo "penchant" de regime que se ia gradualmente esbatendo ao longo dos anos da guerra). Nas ruas da pacata Oliveira de Azemeis aparecem uns papeis (não é para rimar, mas aparecem mesmo). Não se sabe a hora da aparição, mas manda o mítico da façanha que seja numa noite escura de piar de mocho ou de coruja de peito argênteo, sonorizando a busca de ratitos. Alma atenta carrega os ditos - papeis, que não rapinas nocturnas - e leva-os ao Senhor Presidente da Câmara. Este, acoitando-se dum potencial cheiro a esturro naquele insólito achamento - pois que há papeis que mesmo sem fogo podem queimar as mãos de qualquer cidadão, quanto mais de um presidente de Câmara em concelho tido por afecto - trata de formalmente "chutar para canto" e remete-os, pressuroso, ao Senhor Governador Civil do distrito, que é Aveiro. O rigor burocrático funciona e o competente Livro de Correio Entrado do Governo Civil disso dá escrupulosa conta ao registar sob o número 2373 o ofício nº 247 da Câmara de Oliveira de Azemeis, de 14 de Fevereiro de 1944, que resume como "Envia uns documentos que foram encontrados numa rua da vila".

E o assunto ficaria tranquilamente por aqui se, dias depois, o mesmo livro, sob o registo nº 2553 , não desse conta de uma outra missiva, esta de 7 de Março do mesmo ano e do Consulado da Alemanha no Porto, dizendo agora "Agradece a remessa de documentos encontrados na rua em Oliveira de Azeméis".

Não sabemos o que diziam os papeis - a menos que mereceram envio e agradecimento. É pois lícito pensar tudo, desde tenebrosas maquinações a lamentáveis e pouco profissionais descuidos, passando por cartas de amor (ou ódio) seja de uma germânica Paulinha a um semi-rural Fráguas no fechar-texto aquiliniano, seja endereçadas a uma Fraulein distante ou a uma mais-à-mão alcoforadíssima donzela do Alto-Paiva por um qualquer jovem teutão lançado em montanhas e desfiladeiros lusitanos em busca da "asa de corvo" antes que chegasse o "fecho da torneira" de 8 de Junho daquele ano, seja ainda, numa leitura actualista, do Fráguas para o teutão ou da Paulinha para a serrana (e não tinha já Abel Botelho escrito o seu "Barão de Lavos"?).

Mas dar vida a ideias é já tarefa do escritor, que não é o caso. Cai pois o pano sobre a frieza dos factos comprovados, recusando a cortina pouco diáfana das especulações e fofoquices Que venha um Mister Le Carré para isso. Mas que raio diriam os documentos? E como foram cair na rua? E em Oliveira de Azeméis?

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Imagem: http://www.sde.ct.gov/sde/lib/sde/images/BESTseminars/seminar_images/book_questionmark.jpg

quinta-feira, 12 de março de 2009

Janarde - 3

Os 3 GG's = Gordos Gatos ao sol, ou melhor os 2+1 porque o 1 (tricolor) é gata.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Janarde - 2



O Paiva em Janarde; as manchas brancas longitudinais na península "do outro lado" são escombreiras de antigas explorações de ouro aluvionar,
aqui ditas "dos mouros"

terça-feira, 10 de março de 2009

Janarde - 1

A povoação, com a Igreja branca, sobre o Paiva (à esquerda)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Verde casca

Não, obrigado!

domingo, 8 de março de 2009

Mar das crises

Cidadezinha do interior, afligida já por algum desemprego industrial (que a agricultura e a pecuária vão compensando).
Concurso de qualquer coisa.
Contei pelo menos 11 Porsche e outros veículos de, também pelo menos, idêntico estadão.
E segredei na óptica frontal direita do Yaris que guio: "Vive-se!"
Ainda bem!
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sábado, 7 de março de 2009

O Senhor SPF

Entrava-me no bucho e na carteira duas vezes ao dia, sob a forma de OGASTO em jejum, logo ao acordar, e de BLOPRESS na hora do xi-xi/cama - medicamentos ambos do japonesíssimo empório Takeda Chemicals mas licenciados em Portugal ao Senhor SEBER Portuguesa Farmacêutica, doravante a designar pela forma abreviada SPF. Éramos felizes.

Sucede porém que a felicidade é uma situação sistematicamente metastável e que, na semana passada, ao levar à Farmácia donde consumo a terceira folhinha de uma daquelas receitas feitas sinfonia clássica, em três andamentos, nos quais o "finale" já mal se lê (além de que paridas em papel de formato não normalizado...), fui informado que o dito Senhor SPF tinha literalmente "fechado a loja". Chateado com tudo, chateou-se também como seu negócio de remédios, pelos vistos lucrativo, chamou de surpresa os colaboradores e pagou-lhes o que considerava suficiente face à lei, liquidou a empresa e veio "explixar" isso tudo para o jornal "Expresso" de 14 de Janeiro p.p. num tom de entrevista que, em termos de arrogância, faria o Cristiano Ronaldo tornar-se cordeirinho no colo da Santa Inês, e em que invocava o são princípio do "posso, quero e mando" de uma liberdade económica unilateralmente assumida. "Quem fala assim não é gago," como logo avançou em comentário nético um anónimo bajulador de pacotilha.

Satisfeito consigo achou, pois, ter feito o que estava na sua capacidade fazer. "Achou "- o que é uma componente subjectiva. Para além dos trabalhadores dispensados numa empresa que se diz lucrativa, e essas situações estão já a passar à qualificaçao de "genérico", esqueceu-se também dos clientes (que desconsiderou) - os tais que, afinal de contas, tornavam lucrativa a empresa, ou porque precisavam de OGASTO, ou de BLOPRESS ou porque takedizavam de qualquer outra forma. Dirá certamente, o Senhor SPF, no tom da tal entrevista, que os médicos não foram feitos para outra coisa e que cabe a eles desenrascarem os doentes com Rx's alternativos. E pronto... esquecendo que uma empresa é mais que um "pachinko" nipónico e que noutros campos uma atitude destas se chama "denial of service", acha poder mirar a sua imagem e dizer "espelho meu, quem há menos gago do que eu?".

Resta desejar ao Senhor SPF, que - no seguimento deste assunto ou em qualquer outra instância próxima e de interesse seu - encontre pela frente alguém que mais possa, que saiba o que quer e que, sem fugir à consideração de TODOS os valores da lei, decididamente assuma mandar. E que não gagueje.

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Bibliografia não exaustiva:
  • o tal "Expresso" de 14/1
  • Um Diário Económico à volta dessa data
  • edocatano.blogs.sapo.pt/51585.hml
  • amigosdapovoa.blog.pt/4508242...
  • ferroadas.wordpress,com/2009/01/20/seber-portuguesa-farmaceutica

sexta-feira, 6 de março de 2009

Animais e plantas na heráldica dos municípios portugueses: 36 - Barreiro


Armas - Escudo de prata, nó aberto de corda, de verde, posto em faixa e movente dos flancos. Em chefe, uma cruz de Santiago, de púrpura, acompanhada à dextra de uma roda de indústria, de verde, e à sinistra de um cacho de uvas purpura folhado de verde. Uma conta, duas faixetas ondadas de azul, onde navega uma muleta de negro, realçada de ouro, vestida de vermelho mastreada e encordoada de negro. […] [do descritivo oficial de Maio de 1986]

Situação: O motivo do cacho de uvas é representativo do "bastardinho do Lavradio", hoje desaparecido. Como desaparecidos está quase a indústria, simbolizada pela roda dentada, a muleta, aliás correctamente figurada no escudo do Seixal (e não neste), e a própria ordem de S.Tiago. Só desaparecimentos... de que sobra ao Barreiro o nó de corda e o rio!

Fica pois:

Concelhos: 43 = Sem Brasão: 1; Com brasão: 42
Sem motivos - 6; com um motivo - 23; com dois - 10; com três - 2; com quatro - 1
Motivos (incluindo repetições): 53 (Animais: 15; Plantas: 38)
Motivos (excluindo repetições): 22 (Animais: 9; Plantas: 13)

Abelha - 3; Águia - 5; Açor- 1; Cão -1; Corvo -1; Javali – 1;
Leão - 1; Peixe n.e. - 1; Vieira - 1

Árvore n.e. – 2; Azinheira - 2 ; Castanheiro - 1; Laranjeira- 1; Milho - 3;
Oliveira - 6; Pinheiro - 3; Romãzeira - 2; Roseira (rosas) - 2;
Sobreiro - 3; Trevo - 1; Videira (planta e/ou cachos) – 11; Zambujeiro - 1

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Imagem:Sérgio Horta em http://www.fisicohomepage.hpg.ig.br

quinta-feira, 5 de março de 2009

Animais e plantas na heráldica dos municípios portugueses: 35 - Barrancos


Armas - Escudo de prata, com um sobreiro de verde com tronco de negro e frutado de ouro sobre um terrado de sua cor, cortado por três faixas ondadas, duas de prata e uma de azul. No terrado, um javali passante de ouro realçado de negro. […] [do descritivo oficial de Abril de 1938]

Situação: Dois motivos e claramente especificados: sobreiro e javali

Fica pois:

Concelhos: 42 = Sem Brasão: 1; Com brasão: 41
Sem motivos - 6; com um motivo - 22; com dois - 10; com três - 2; com quatro - 1


Motivos (incluindo repetições): 52 (Animais: 15; Plantas: 37)

Motivos (excluindo repetições): 22 (Animais: 9; Plantas: 13)

Abelha - 3; Águia - 5; Açor- 1; Cão -1; Corvo -1; Javali – 1;
Leão - 1; Peixe n.e. - 1; Vieira - 1

Árvore n.e. – 2; Azinheira - 2 ; Castanheiro - 1; Laranjeira- 1; Milho - 3;
Oliveira - 6; Pinheiro - 3; Romãzeira - 2; Roseira (rosas) - 2;
Sobreiro - 3; Trevo - 1; Videira (planta e/ou cachos) – 10; Zambujeiro - 1

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quarta-feira, 4 de março de 2009

Animais e plantas na heráldica dos municípios portugueses: 34 - Barcelos


Armas - Escudo de azul, ponte de ouro ameiada na guarda e formada de cinco arcos saíntes de um contra-chefe ondado de prata e azul de cinco tiras, acompanhada à dextra por uma torre quadrada e torreada, de prata, aberta e frestada de vermelho e, à sinistra, por uma árvore de verde, saínte duma arca de prata e uma ermida com sua torre sineira do mesmo, aberta de vermelho; a ponte encimada por três torres quadradas e cobertas, de ouro, iluminadas de vermelho e saíntes de um terrado de ouro; em chefe, as armas da Casa de Bragança entre dois escudetes de prata, carregados cada um de cinco escudinhos de azul, em cruz, cada escudinho com cinco besantes de prata. […] [do descritivo oficial de Outubro de 2003]

Situação: Esperava-se que tivesse o “galo”, mas não tem. Apenas se lhe encontra um motivo e que é uma árvore muito discreta e não especificada.

Fica pois:

Concelhos: 41 = Sem Brasão: 1; Com brasão: 40
Sem motivos - 6; com um motivo - 22; com dois - 9; com três - 2; com quatro - 1

Motivos (incluindo repetições): 50 (Animais: 14; Plantas: 36)
Motivos (excluindo repetições): 21 (Animais: 8; Plantas: 13)

Abelha - 3; Águia - 5; Açor- 1; Cão -1; Corvo -1;
Leão - 1; Peixe n.e. - 1; Vieira - 1

Árvore n.e. – 2; Azinheira - 2 ; Castanheiro - 1; Laranjeira- 1; Milho - 3;
Oliveira - 6; Pinheiro - 3; Romãzeira - 2; Roseira (rosas) - 2;
Sobreiro - 2; Trevo - 1; Videira (planta e/ou cachos) – 10; Zambujeiro - 1

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terça-feira, 3 de março de 2009

Animais e plantas na heráldica dos municípios portugueses: 33 - Baião



Armas - Escudo de azul, com dois ramos de oliveira de ouro frutado de mesmo, cruzados em ponta e atados de vermelho. Em chefe, um cacho de uvas de púrpura acompanhado por duas espigas de milho, tudo de ouro, folhado e sustido do mesmo. Em contra-chefe, duas faixas ondadas de prata. Bordadura de ouro carregada de oito torres de azul, abertas e iluminadas também de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. […] [do descritivo oficial de Janeiro de 1937]

Situação: Três motivos, todos vegetais: Oliveira, Videira e Milho – verdadeiro símbolos de um concelho do Douro Litoral

Fica pois:

Concelhos: 40 = Sem Brasão: 1; Com brasão: 39
Sem motivos - 6; com um motivo - 21; com dois - 9; com três - 2; com quatro - 1

Motivos (incluindo repetições): 49 (Animais: 14; Plantas: 35)
Motivos (excluindo repetições): 21 (Animais: 8; Plantas: 13)

Abelha - 3; Águia - 5; Açor- 1; Cão -1; Corvo -1;
Leão - 1; Peixe n.e. - 1; Vieira - 1

Árvore n.e. – 1; Azinheira - 2 ; Castanheiro - 1; Laranjeira- 1; Milho - 3;
Oliveira - 6; Pinheiro - 3; Romãzeira - 2; Roseira (rosas) - 2;
Sobreiro - 2; Trevo - 1; Videira (planta e/ou cachos) – 10; Zambujeiro - 1

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segunda-feira, 2 de março de 2009

Animais e plantas na heráldica dos municípios portugueses: 32 - Azambuja


Escudo de prata com um zambujeiro de verde arrancado de negro acompanhado por duas flores-de-lis de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. […] [Da descrição oficial, publicada em Abril 1938]

Situação: Um único motivo: “zambujeiro”. Convém explicar o que seja um zambujeiro, e aí o “dicionário Porto Editora” traz prontamente a ajuda adequada: “oliveira brava, espontânea nos sítios incultos do centro e sul de Portugal e também conhecida por azambujeira, azambujeiro, azambuja, azambujo, oleastro e oliveira-brava”. Mas esta definição levanta uma nova questão: devemos chamar à parte o zambujeiro ou classificá-lo entre as oliveiras? Depois de uma busca e de verificar que, inclusive, o zambujeiro, na sua designação de Olea europaea L. var. sylvestris Brot. é usado como porta-enxertos de oliveira entregamos a solução ao nosso Brotero, que completou a denominaação do sueco Linneu, ao autor do blogue “Um amador da Natureza” que, em postagem de 29 de Julho de 2005, referiu o poema de Sebastião da Gama que a seguir se transcreve [1], assim também chamando o poeta da Arrábida à assistência no processo, e à própria designação deste concelho que de Azambuja se ufana ser:

Deus disse: "O Zambujeiro nasça".
Viril, rompeu da terra o Zambujeiro.
O tronco é o dum homem das montanhas.
São mãos de cavador seus ramos. Só as folhas,
Delicadas, suaves... Pela noite,
Quando tudo se cala, mesmo os pássaros,
O Zambujeiro canta...

in "Pelo Sonho é que vamos" de Sebastião da Gama

Vistas as provas e ouvidas as alegações, dá-se pois individualidade ao zambujeiro como motivo único no brasão que se analisa.

Fica pois:

Concelhos: 39 = Sem Brasão: 1; Com brasão: 38
Sem motivos - 6; com um motivo - 21; com dois - 9; com três - 1; com quatro - 1

Motivos (incluindo repetições): 46 (Animais: 14; Plantas: 32)
Motivos (excluindo repetições): 21 (Animais: 8; Plantas: 13)

Abelha - 3; Águia - 5; Açor- 1; Cão -1; Corvo -1;
Leão - 1; Peixe n.e. - 1; Vieira - 1

Árvore n.e. – 1; Azinheira - 2 ; Castanheiro - 1; Laranjeira- 1; Milho - 2;
Oliveira - 5; Pinheiro - 3; Romãzeira - 2; Roseira (rosas) - 2;
Sobreiro - 2; Trevo - 1; Videira (planta e/ou cachos) – 9; Zambujeiro - 1


Uma nota a fechar: A AZAMBUJA é o último concelho de letra A em Portugal. Tendo o título desta postagem o número 32 poderia pensar-se que seriam 32 os concelhos que partilhariam essa inicial A. Tal não é verdade, pois de facto são 39, como se mostra na estatística. Só que a numeração inicial refere o número de concelhos que CABEM nesta selecçao (i.e. que têm animais - salvo o bicho homem - ou plantas na heráldica concelhia) e estes são de facto 32. Mas há que lhes juntar 6 concelhos sem qualquer desses motivos e 1 concelho sem brasão e daí os 32 dentro do critério corresponderem aos 39 totais!

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[1] http://amador.blogs.sapo.pt/arquivo/723458.html
Imagem:Sérgio Horta em http://www.fisicohomepage.hpg.ig.br

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domingo, 1 de março de 2009

2009: Um mineral por mês: Março / Cassiterite

Óxido de estanho. Em Portugal andou associada à volramite, na euforia mineira do período 1939-1945.

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Imagem: http://www.dkimages.com/discover/DKIMAGES/Discover/previews/930/90006326.JPG