sábado, 22 de março de 2014

R.I.P. Chaminé do Fojo, Vila Nova de Gaia


Deixou-nos no dia 19, com 110 anos de serviços prestados a uma das mais emblemáticas unidades da (ex-) indústria cerâmica em Vila Nova de Gaia. Como que me despedindo de um velho conhecido, eu, que consabidamente não sou adepto nem amigo das práticas face-bookianas, abri a exceção de pendurar o seguinte comentário naquela rede dita social :

"Qualquer dia, para a nossa juventude emigrada, as chaminés inglesas serão a unica lembrança das que cá houve." 

Não me dirigia, então, apenas ao Fojo. Dirigia-me àquilo que foi Indústria neste País e que causas, pessoas e razões diversas - que a seu tempo virão a ser conhecidas - substituiu pelas bosteiras da recusa à produção materializada [1]. Money, money, money! - e estaria tudo dito. Não! Nem money nem tudo dito, como se vê e se sente. Sobretudo nem tudo ainda dito.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
[1] "Engenharia financeira" e "Produto bancário" são duas expressões dessa fuga. Um outro neologismo significativo  trouxe-nos as  "imparidades"... mas, como há dias dizia, cheio de razão, um dos muitos atuais espoliados sobre estes novos palavrões: "Não há inverdades, porra! Há é mentiras! Mai'nada!"

sábado, 8 de março de 2014

Plágio e auto-plágio


Excelente exposição do Professor Gilson Volpato, especialista brasileiro em redação científica,  que me parece útil para quem pense nisso e, sobretudo, para quem se assuma como acima de nisso poder pensar.

Com vénia ao Professor e à  divulgação da sua lição em 
http://www.youtube.com/watch?v=WHfEtYuFsDY

PERGUNTA A PROPÓSITO: Pegar no trabalho extenso de um Grupo em que se participou, como um de vários, alterar-lhe alguns parágrafos e apresentá-lo todinho sob outra autoria, que só tem em comum a participação individual de quem tal faz, será plágio ou auto-plágio ou qualquer outra coisa?