sábado, 29 de setembro de 2012

A boa e a má carga...


Carregança por carregança (e porque com menos cagança) sempre prefiro seja o Vinho do Porto!
Esse, de facto, será sempre bem recebido!

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domingo, 23 de setembro de 2012

Fabulando à laia do Campo das Hortas


Pois, formigas = rastejantes! 
Era isso, não era? [1]


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[1] E ainda por cima assexuadas! Os épsilones de Huxley a seis patas!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Das "biages" do "bom aluno"


Visita e veneração aos "mestres" em Berlim,  ausência na RGA de Roma.

Manteiga & vaselina. Ou tangamente margarina?

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Imagem: "L´école buissonnière", cortesia a http://www.papytane.com/images/ecolebu6.jpg

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Se concordas, partilha!!! Estas são algumas...
Os Indignados Portugal 20 de Setembro de 2012 7:43
Se concordas, partilha!!!

Estas são algumas das medidas que exigimos a curto/médio prazo:


- Renegociação da dívida portuguesa (prazo/juros)

- Redução em 25% nos vencimentos da classe politica e gestores públicos.
- Fim das reformas vitalícias e duplicação das mesmas.
- Fim das Parcerias Público Privadas (PPP's)
- Fim dos apoios ás Fundações, excepto aquelas que sejam realmente consideradas de utilidade pública.
- Criação de uma entidade independente com poder de fiscalização, supervisão e responsabilização de todos os actos públicos.
- Criação de um Tribunal independente, com totais poderes para julgar e responsabilizar civil e criminalmente todos os detentores de cargos políticos e públicos.
- Fim da imunidade parlamentar.
- Proibição de detentores de cargos políticos poderem transitar para empresas públicas ou privadas consideradas estratégicas, por um período de 5 anos.
- Criação de um cadastro de todos os detentores de cargos políticos/públicos (bens imobiliários, financeiros entre outros).

Exigimos uma classe politica digna, isenta de suspeições.

Os sacrifícios e austeridade são para todos, não podendo haver excepções.

Chegou a hora de dizer...BASTA!!!
 
RESPONDIDO com o seguinte comentário: "De acordo, como afirmação de prática democrática e, face ao expresso ou insinuado em alguns MCS's, sem reservas ou dúvidas quanto a esta."

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pôr o nome aos bois...


Há pouco quem...

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um conhecido poema de Manuel Bandeira



Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

 
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
 

E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.

Manuel Bandeira

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Francisco Finura (1929-2012)


Conheci Francisco Finura, sem pessoalmente o conhecer, em Vila Nova de Gaia, no fim dos anos 50. Um colega de estudo veio passar umas férias a Setúbal e, quando voltou, encheu as "mesas dos estudantes" no Café Avenida, com relatos de terras, de praias e de gentes que mal conhecíamos [1] e, no meio dessas descrições, apareceu o Francisco Finura e a sua bicicleta, numa combinação centauresca que tanto o impressionara ("o homem fazia tudo naquela máquina sem travões e até dava curvas em ãngulo recto, vê lá!", passe a impropriedade geométrica do descritivo). Mal sabia eu, então, que poucos anos depois estaria mesmissimamente na Península de Setúbal, que me escaparia quando possível para o Portinho, que iria comer ao Pescador, que convalesceria de uma pleurisia entre os ares de Palmela e as cadeiras da esplanada do Café Central e que poderia seguir de mais perto as características e episódios marcantes daquele personagem popular que a si próprio se definia como "operário especializado em trabalhos não especializados" e que referia, no seu cartão de visita, de forma esclarecedora, as muitas actividades em que se envolvera, as capacidades que nelas demonstrara e até o que mais gostaria ainda de atingir. 

Hoje, dia 5 de Setembro, o "Notícias da Região", pousado numa mesa do Arquivo Municipal, veio dar-me a notícia de que o Finura, ontem, deixara de pedalar entre nós. Apagou-se assim um conhecido de muitos anos atrás. Uma verdadeira personagem que, no seu habitual estilo, como o NdR refere, gostava de se definir como "um homem muito grande que vive num mundo muito pequeno". 

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 [1] Das margens do Douro, o Algarve era então por nós olhado como algo muito distante, em todos os sentidos, bem longe ainda do que depois viria a ser. Para o sul de Lisboa ficavam os Três Castelos, Setúbal e o Sado e, a seguir, para olhos tão pouco viajados e instalados no "Avenida", onde o Machado chamava "planeta" a qualquer fenómeno natural, tudo parecia ser caminho e impor breve regresso.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Há PETRÓLEO no Beato...


... e ferro, onde era k'era?

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O poder liberatório da moeda

Numa amena e recente cavaqueira discutia-se o  limite legal quanto ao uso de apenas moedas para efectuar qualquer pagamento. Se existia, se não existia. E de facto existe, como consta do parágrafo 2 do artigo 7º do Decreto Lei nº 246/2007, de 26 de Junho, actualmente em vigor

" Artigo 7.º
Curso legal e poder liberatório
1 - As moedas correntes têm curso legal e poder liberatório nos termos definidos pelas normas comunitárias.
2 - Com excepção do Estado, através das caixas do Tesouro, do Banco de Portugal e das instituições de crédito cuja actividade consista em receber depósitos junto do público, ninguém é obrigado a aceitar, num único pagamento, mais de 50 moedas correntes.
3 - As moedas de colecção têm curso legal apenas em Portugal e o poder liberatório que seja definido na resolução do Conselho de Ministros que aprove a sua emissão."

Ou seja, como exemplo: eu poderei sempre pagar qualquer montante usando apenas moedas desde que o número de moedas não seja superior a 50 - o que me permite dizer que entre 50 centimos (usando 50 moedas de 1 cêntimo) e 100 Euros (usando 50 moedas de 2 Euros) será possível procurar soluções para pagamentos apenas em moedas. Entendido? 

Mas o assunto não ficaria aqui e o caso das notas e das acima designadas "moedas de colecção" iria reacender e prolongar o bate-papo. Palavra puxa palavra acabou-se por cair na seguinte e elucidativa página do Banco de Portugal, que tirou todas as dúvidas:


Concluiu-se assim que para as notas correntes, e de qualquer valor, não existe na Eurozona o limite em número que está estipulado para as moedas, ou seja, que é possível pagar o automóvel mais top de gama de qualquer governante, nababo ou jogador de futebol em qualquer país do Euro... com uma verdadeira montanha de notinhas de cinco euritos e que ninguém terá o direito de recusar esse pagamento.

Coisas da vida... 

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 [1] Recorda-me isto um problema que me deu cabo da cabeça quando estudante do liceu no tempo do escudo e que era o seguinte: moedas correntes à época: $10 (ou 1 tostão), $20 centavos (ou 2 tostões), 50 centavos (ou 1 c'roa), 1 escudo, 2$50 (ou 5 c'roas), 5$00 e 10$00. Problema: quantas maneiras há de pagar 100$00 com 100 moedas não usando moedas de 1 escudo? Divirtam-se! Com Euros (enquanto houver) o problema dos 100 Euros com 100 moedas não usando moedas de Euro parece aparentemente mais simples, mas podem escolher uma complicação derivada do acima exposto: quantas maneiras há de pagar qualquer quantia entre 50 centimos e 100 Euros com não mais de 50 moedas? Ou ainda complicar a coisa: quais os montantes entre 50 centimos e 100 Euros que podem ser pagos com exactamente 50 moedas. Ou, actualizando ao limiar da recusa de cartões, como pagar apenas com moedas importâncias menores que 20Euros. Se me repeti neste blogue com o problema inicial aqui exposto, considerem que foi uma mera distração de juventude.