sábado, 24 de novembro de 2012

Vantagens de ser velho





MUNCH, Edvard - As quatro idades duma vida
(propositadamente reproduzido em tons de cinza)[1]


De um daqueles "popups" com máximas e curiosidades que um programa da rede nos promete fornecer e
que nele é atribuído a Francis Bacon (1561-1626), em tradução livre:

"Há quatro coisas que melhoram com a velhice: a madeira, para que arda; o vinho, para que se beba; os amigos, para que neles se acredite; e os livros, para que se releiam."

Do mesmo Francis Bacon, mas de outra fonte, e que aqui se dedica a alguns figurões políticos precocemente alcandorados, úberes em prosápia e, por vezes, com barba à passa-piolho:

"A verdade é filha do tempo, não da autoridade."

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[1] Veja-se em cores, procurando em MUNCH (é verdade, é mesmo o de "O grito"), que vale bem a pena. 

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Algumas hipóteses e constatações



1. De acordo com uma antiga representação em Ravena, Itália (ver acima), os Reis Magos eram mesmo três, chamavam-se Gaspar, Melchior e Baltazar e o da frente era quem levava o ouro. Nunca se soube precisamente se ele o entregou todinho ao Menino ou se reteve 23% a título de IVA.

2.
Chicago boys? Primeiro faz-se um aumento ENORME dos impostos e depois diz-se ao Contribuinte: se queres baixar isso escolhe menos Estado e melhor Estado, prescinde de certas coisas que o Estado te está a dar e logo o Estado entrará menos nos teus bolsos. É só escolheres!!! Ora, parafraseando outro economista, este insuspeito, "não há almoços grátis". Põe-te pois a pau quando qualquer fera se parece preocupar com o melhor-estar da atual presa!

3.
Há bastantes anos encontrei em Birmingham um entusiasta da Mrs.Thatcher, no seu (dela) começo governativo. Discutíamos bastante e quando a dita "Iron Lady" (curioso = Iron Man leva a Stalin através de Stahl = aço) ganhou a maioria e entrou no seu hoje reconhecido "apoio" à Indústria Britânica, eu senti o impulso ingénuo de o cumprimentar.  Supunha-o contente e, por isso, telefonei-lhe. E disse-me o dito meu amigo de lá: "Não me cumprimentes por uma maioria absoluta: eu gosto da PM mas não gosto de maiorias absolutas." Tinha alguma razão, como se viu. Um dia destes farei aqui a cronologia das "maiorias absolutas" neste País, pós 25A, para que se repensem algumas das suas "conquistas económicas".

4.
Se um indivíduo cumpre mal no emprego, é corrido. Se um Governo mente ao que prometeu e cumpre mal na prática do poder, o exercício democrático criou a moção de censura para que possa ser corrido (e também, entre nós, a "bomba atómica" presidencial). Mas se o Governo dispõe de uma maioria absoluta parlamentar, seja sueco ou montenegrino, e se a  ameaça da  "bomba atómica" for remota,  lá vai esse poder de censura, em termos práticos, para o cano de esgoto durante o mandato estabelecido - que pode ser longo e criar mudanças irreversíveis. Qual a solução, sem beliscar a democracia? Uma solução prática é a adoptada nos EUA: a renovação de uns significativos tantos por cento do poder legislativo a meio do mandato. Não só se garante alguma continuidade através dos que ficam como se estabelece um controle mais frequente dos que governam (e um maior cuidado com o que fazem) através das alterações de maioria que os que mudam podem trazer.

5.
"Roubo" passou a ser uma palavra parlamentarmente censurada mas cuja prática já se encontra difundida na boca do povo que todos somos e cada um de nós é. Já aqui referi que tratadistas famosos em termos de direito fiscal recusaram a tese contratual e defenderam desassombradamente o conceito de "esbulho" i.e., de acordo com um dicionário muito difundido, "ato ou efeito de esbulhar; privação da posse de uma coisa por meio da fraude ou de violência; espoliação; despojo". Não tenho tempo nem paciência de verificar, no Diário das Sessões, se alguma vez algum dos actualmente preocupados  censores teria usado a palavra "roubo" no sentido amplo que agora censura. Pergunto-me pois se "esbulho" satisfará alguns desses virginais ofendidos que no Parlamento se sentam?

6.
Evito usar o Facebook. Não gosto do Facebook, mas tenho-lhe acesso. O encanecido TiMarcos, de um qualquer Feijós-de-Cima onde há tempos houvera crianças, não tem acesso ao Facebook. Mas tem e ouve rádio. Para ele o silêncio-escrito  do Facebook não traz qualquer outro sentido:  continua a ser apenas silêncio.

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Imagem: agradecimento a http://marianaplorenzo.com

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Proteção 2013


Legenda para quê?

sábado, 17 de novembro de 2012

Saudações animadas e diversas através da Net

Sou de há muito "cliente" do local esse, admiro vários dos seus autores e concepções (como Camilla Erikson, entre outros), acho o sortido excelente, de vasto a multiforme (do requintado ao pimba, para quem goste de uns e de outros, do humorístico ao romântico passando pelo ternurento, para quem partilhe desses estados de espírito), apropriados a várias instãncias e, porque  tomei nota de que a frequência de acesso gera localmente benfeitorias, acedo gostosamente a indicar o respectivo endereço para quem queira lá ir


Como são em Inglês (escritos e animações, incluindo canções, etc) mas podendo sempre ser personalizados em Português, o que lhes dá o efeito desejado, recomendo apenas que antes de os enviarem façam  uma pré-visualização completa, não vá o tema musical não bater certo com a mensagem que se pretende transmitir ou o/a destinatário/a a quem se dirige [1].

Podem ser agendados para a data desejada e colocados em referência para o ano seguinte (isto para evitar que, passado um ano, por esquecimento, se esqueça o envio ou se volte a enviar o mesmíssimo cartão de há um ano atrás!). Há também cartões para agradecimentos e há-os mesmo dedicados aos que cronicamente se esquecem de um aniversário, para que possam cristalinamente  lavar-se e mandar parabéns quando descobrirem o lapso! [2]

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[1]  Recentemente a Care2 emitiu uma série em Castelhano, que também está acessível para quem queira e também permite uma personalização da mensagem em qualquer outra língua.
[2] Porém é prudente não esperar que substituam precauções especiais para situações delicadas como o esquecimento de aniversários de casamento ou similares, com melindrosa agravação para instâncias ainda mais sensíveis, como podem ser os casos de confusão. Ele há aí tantos passarões e passaroas!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

E, já que ontem se falou em Alemão, há sempre tempo para aprender mais qualquer coisa!


O vocábulo alemão "melken" é um verbo que significa "mungir, ordenhar". Assim "Melker" significa "quem ordenha" e pode exemplificar uma interessante coincidência anagramática [1].

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[1] Não obstante existir a forma feninina "Melkerin" 
Imagem: cortesia a drboycefamilyfinance.blogspot.com

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Verständlich! [Compreensível] ...


... é a forma (discreta) como o Frankfurter Allgemein Zeitung noticia a reeleição de Obama!