sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Os bons cidadãos não devem pensar...

                    Os bons cidadãos não devem  pensar
                    Porque pensar leva a julgar
                    E julgar leva a distinguir entre o justo e o injusto
                    E o que é injusto leva à revolta
                    E a revolta produz maus cidadãos...

Com vénia  a PropagandaTimes
(tradução algo livre mas suficientemente explícita)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Petição pela classificação da casa-oficina do grande escultor António Soares dos Reis a Monumento de Interesse Nacional

Caros Amigos,



Acabei de ler e assinar a petição: «Petição pela classificação da casa-oficina do grande escultor António Soares dos Reis a Monumento de Interesse Nacional» no endereço http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT72662

Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.

Agradeço que subscrevam a petição e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos.

Obrigado.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Sobre o papel dos Diários

Comentando a surpreendente limitação de algumas fontes históricas sobre a vida dos assassinados em Serajevo no atentado do domingo fatídico de 28 de junho de 1914, Greg King e Sue Woolmans, autores da obra "O Assassinato do Arquiduque", recem publicada pela Leya / Casa das Letras [1] em tradução de Luís Santos, escreveram a pag. 38 da referida edição portuguesa:


"A maior parte das personagens reais e aristocráticas da época mantinha infatigavelmente diários desde a juventude; era uma forma de recordar acontecimentos e, talvez ainda mais importante na era vitoriana, de provar que o tempo fora ocupado de modo útil."

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[1] Obra certamente a ler, integrada na profusão de livros que virão recordar o centenário da eclosão do trágico labirinto que na verdade foi "A Mãe de Todas as Guerras". Debruçando-se sobre a personagem controversa do Arquiduque Francisco Fernando, herdeiro dos tronos da Austria e Hungria, e esposa, a Condessa Sofia Chotek, conta-se bem mais que um romance que o rigor do protocolo imperial manteve em imposta desigualdade. As ãguas do Danúbio não pararam de correr frente a Viena ou a Budapeste nessa manhã solheira, nem as do Miljacka, o rio de Serajevo, mas todas essas águas rapidamente se misturariam com as lágrimas e o sangue vertidos num continente inteiro. Depois dos tiros do jovem revolucionário sérvio Gavrilo Prinzip, com apenas 19 anos, a paz (com p pequeno) só se iria manter até Agosto. E nunca mais o Mundo ficaria o mesmo.