sábado, 28 de novembro de 2009

Desconfia...


Quando certos "meninos" batem palminhas, os "extremos" sentem a necessidade de vir explicar porque se aproximam e os sindicactos que tanto ajudaram à festa se mostram apreensivos... DESCONFIA, ó Zé!
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Elogio moderno

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Ela é mesmo uma inter lectual!
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Papelarias

Creio que disse uma vez aqui que o estado geral de um País se pode julgar pela visita à secção de papelaria de uma "grande superfície" representativa numa das suas cidades consideradas representativas (mas não necessariamente a capital). Por maioria de razão, esse diagnóstico poderá ser feito numa loja especializada e do centro cda respectiva apital, onde se espera encontrar o supra-sumo de uma oferta qualificada e fugindo à massificação.

Pois bem. Ontem desci à loja de uma das que foi papelaria tradicionalmente representativa na capital, que se chama Lisboa, de um País europeu - já que a nossa "jangada de pedra", ao contrário da descrição saramaguiana e da homóloga balcânica cinematrograficamente figurada pelo Emil ainda não levantou âncora. E o que vi disse-me logo do estado geral deste País europeu. Nem nos LdA's, no seu pior!

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LdA's = "Lestes de Antigamente"

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

RessurEXIT! (Gedicht und Rezept!)

Ufff...
Tenho "enlatados" que podem encher os dias sem notícias
Enxertados vagos, sem malícias,
Brutos que nem murros ou doces quais caricias,
Enquanto que a noite se me dá em primícias
E, pelos telefones, nos gravam os polícias.
Porra, disse a marquesa!

Cereals "au vodka"
(não é para criancinhas)
Toma-se uma malga média de 35 - 40 ml
e faz-se rasa de "Master Crumble" de chocolate
que se embebe em leite de soja
sem que saliente fique,
ós pois atira-se lá p'ra dentro uma chávena de café forte
meio-doce, seco ou "brut" isto é talqual
e idêntica chávena de vodka polaco
do do bisonte, pode ser!
levanta a alma
e o corpo, onde 'inda se levante,
em verdade vos digo!


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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Que fazer quando às três da manhã alguns paragrafos finais de um longo texto se portam mal, exibem um pequeno quadradinho negro à esquerda


Ou, "what to do when some final paragraphs in a long text in MS Word 2003 begin to misbehave, show a small tiny black square at left and walk down along the page "

Anteontem, ou seja ontem de madrugada, porque os dias começam às sete da manhã e , se for preciso, acabam em véspera uma hora antes, ia desabando o mundo. 2012, numa versão de fluxómetro cósmico, não seria pior, ou "merdex sed lex" a escassíssimas duas eufrásias para acabar um longo, longuíssimo, safadíssimo e estéril texto em Word 2003.

A frase pira-se. Desobedece escandalosamente às instruções que lhe eram dadas, ao espaço-e-meio entre linhas de um parágrafo e ao 6 pto do "Antes e depois" do "Avanços e espaçamentos" do quadro de formatação de parágrafo do mesmo programa. Vai passear a meia altura pela página. "Houston, we have a problem!"

A sacaninha exibe, do seu lado esquerdo, um quadradinho negro, pequenino, que se tivesse mãe esta estaria a corar de vergonha pelos recebidos considerandos.

A tabela final de duas páginas adiante também se desmorona, ou seja, abre-se em casas abertas por baixo, linha a linha, como se alguém as cortasse à faca para entremear marmelada.

Procura-se na "Ajuda" o significado de tal terramoto, mas esta "Ajuda" deve ser o simpático bairro de Lisboa e ainda pergunta, depois de dizer rien de rien se ainda foi de utilidade.

Uma volta pela "net" deparou com dois estilos de cidadãos: os que tiveram o mesmo problema, encontraram o mesmo quadradinho e os mesmos parágrafos voadores e que se foram lamentar em chats ou foruns, sem aparentemente se saber como sairam do sarilho e os "portais" que pediam para mencionar o problema e se preparavam para res ponder mas antes avisavam que informar o e-mail de resposta correspondia a uma aceitação tácita das condições de serviço, o que deixava supor que haveria que pagar por isso (a "net" está a tornar-se uma sôfrega pedinchice, lá isso é verdade que andamos todos ao mesmo).

Nesta altura de noite alta lembrei-me do Caio Septimus, mercador de ânforas em Salacia, que - em situações idênticas - se virava para a sua consorte Domitilia e sabiamente dizia "Pissu, pissu - lectu, lectu" o que, mal formulado ou mal traduzido, significa apenas "Xixi, cama". E fui para a (breve) soneca.

Logo de manhã, ou seja "pouco depois" daquele fiz o que deveria ter feito. Fui a um período não afectado e procurei ver o que tinha de original, que os outros tinham de diferente. E, voltando ao "Formatar" e deste a "Parágrafo" e deste a "Quebras de página e de linha" o período BOM só tinha, em "Paginação", marcada a opção "Controle de linhas isoladas", enquanto que os periodos DOENTES tinham marcada pelo menos uma das restantes opções (Manter linhas juntas, Manter com o seguinte e Quebra de página antes). Não fiz mais nada: marquei a tal opção e apaguei todas as outras. O quadrado preto desapareceu e... o assunto ficou resolvido ao nível do próprio parágrafo.

Havia porém que reconduzir os parágrafos saltitantes ao espaçamento imposto à página, fazendo-os obedecer a isso. E aí esta preclara mente iluminou-se com uma analogia: quando temos formatação de texto e há uma linha não acabada, por vezes o texto dilata-se, atirando uma palavra lá para o fim e deixando no meio um despudorado espaço! Será que não teremos aqui uma questão de formatação vertical do texto numa página não fechada? Então há que procurar noutro sítio e esse sítio chama-se "Configurar Página" que aparece logo no índice "Ficheiro" da régua. Vamos a isso! Clicado em "Ficheiro" --> abre --> "Configurar página" --> abre --> Escolher "Esquema! --> abre --> Procurar em Página / Alinhamento Vertical (que oferece 4 alternativas: Superior, Cerntrado, Formatado e Inferior). E á estava "Formatado", como se esperava. Corrigindo para "Superior" os parágrafos vagabundos voltaram ordeiramente ao seu sítio. E o mesmo na tabela que, páginas adiante, estava aberta que nem concertina.

Como apareceram estas situações para mim inéditas? Não sei. Sei que apareceram, que se não resolviam com o fechar e reabrir ficheiro nem com o fechar e reabrir o computador e que, afinal, se renderam a estas soluções de cácárácá.

Conto esta não para me gabar nem para narrar episódios da vida quotidiana - coisa em que me junto aos muitos que censuram os que, nos blogues, encontram alternativas aos confessionários, às confissões públicas, aos psicólogo ou aos simples diários - para que toda a gente no Mundo, desde o Monte Erebus a Thule possa diáriamente saber como vai evoluindo a unha encravada do 2º dedo do pé direito (penso não haver "indicadores" nos pés) mas porque constatei, no meu desafortunado e aflito périplo, que há muita gente incomodada por quadradinhos negros à esquerda de parágrafos e por parágrafos vagabundos em MS Word 2003. Ignorância elementar minha, com certeza. Mas aqui fica a solução encontrada. E não levo nada por isso.


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terça-feira, 3 de novembro de 2009

O terceiro de Janeiro

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Falou.se aqui em tempos dele. Entretanto, como na "lei de Murphy" (para satisfação dos murphynómanos), "as coisas deixadas a si próprias vão sempre de mal para pior" - frase que, não sei se já o escrevi aqui, contém o melhor enunciado que conheço do 3º Princípio da Termodinâmica. Mas o que do mesmo diz o JN de 28 de Outubro, perdidamente pela pag. 58, não é de modo a alimentar grandes expectativas. Pena é que as coisas se passem aos sacões, com notícias isoladas de tempos a tempos. É um caso exemplar que merece um estudo, uma história que espera ser contada, desde a afeição a (ou de) uma conhecida força política, que já se baldou do encargo e se pôs na alheta há muito tempo, até ao tudo o que sucessivamente veio vindo. Digno de uma prosa de Kuprin, mas a ilustrar com a vera efígie dos protagonistas.

Não foi publicado ontem, para evitar confusões com a solenidade do dia (cada vez mais esquecida ou confundida com a do dia anterior).
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Intervalo de concerto

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A história é verdadeira, só que se passou nos anos 50.

Uma: Gostei muito daquela música de Bék!

Outra: Bék não, é Bach!

Uma: Olha que é Bék! Escreve-se Bach mas lê-se Bék porque o gajo era Inglês!

(Descer o pano muito rapidamente)
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domingo, 1 de novembro de 2009

2009: Um mineral por mês: Novembro: / Calcite

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Romboedros diversos, Sempre linda! A variedade transparente que está no meio é o chamado "espato de Islândia"

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Imagem: cortesia a http://www.minerals.net/mineral/carbonat/calcite/images/4assortd.htm