domingo, 30 de junho de 2019

DA TRAVESSIA FLUVIAL NO BARREIRO

Se há pessoal a menos, a Empresa que providencie e repare urgentemente a deficiência de planificação que isso possa revelar;

Se não é essa a questão (ou a única questão)  que se tome conta de que a supressão ou a incerteza de cumprimento de horarios afeta  não apenas o concelho do Barreiro mas igualmente os restantes utentes da linha do Sado e que se conduza a  )um sistema de negociação / serviços mínimos que congrace o direito à greve de uns pelo direito à mobilidade e ao trabalho de outros;

Que as negociações decorram como devem recorrer, que o Governo paute a sua atuação pela salvaguarda dos direitos das partes e que a opinião e a preocupação das Autarquias afetadas se faça também ouvir, no sentido de que o direito à greve se reflete sempre em três vertentes sociais: as duas partes ativas e a comunidade passiva dos utentes, geralmente a mais lesada até à resolução do processo;
Que mais uma vez se reflita na debilidade atual e potencial que isto traduz e que resulta da inexistência de uma conexão rodo-ferroviária ribeirinha sul Montijo - Barreiro - Seixal / Almada (ainda que atenuada pela via ferroviária aberta pelo tunel da Penalva, mas não deixando de recordar que o Barreiro-Seixal têm ainda o "crédito" de uma ponte que, uma vez destruída por estranho acidente, foi retirada e alegadamente posta em serviço noutro local).

Aliás onde ficou o MST que, como a "passagem desnivelada da Recosta", foi motivo de tanto arremeço político concelhio de "querer-não-querer" e que iria até à Moita. Secou antes, durante ou depois da crise? Ao menos a "desnivelada" fez-se e com evidente elevação, como deveria ser!!!