domingo, 22 de janeiro de 2017

Inesperável regresso

Durante algum tempo andei por fora, dentro. O material que tenho, fraco e desordenado, será reposto qualquer dia. Continuo aficionado do BLOGGER e irremediavelmente refratario ao FACEBOOK, que considero uma das pragas do Sec XXI [01]. E acho mesmo incompreensivel que responsáveis por qualquer coisa que valha a pena neste planeta recorram com as suas efabulações para o lucro (e a propriedade) de uma empresa privada com sede algures no continente americano. Por favor não me facebuquem mais a molécula ! E passem bem.

Uma palavrinha final aos e às avestruzes:  anda por aí uma versão das coisas que é dizer que "não me interessa falar do que se passa na tal América porque isso se passa na tal América e eu tenho é de me preocupar apenas com o que sucede por cá". Ignoram certamente o adjetivo substantivado "global" e fazem como as avestruzes. Cuidado, porém, com o empobrecimento global, que é indesejável, e mais ainda com o aquecimento global intenso e rápido que poderá ser ainda mais insesejável Olhinhos, pois, tanto na carroça como no jumento e nas estrerpolias que entretanto se sigam fazendo.

Assim, bom juízo na moleirinha. E topem-me  a pinta do gajo, como disse (e bem) o D.Carlos ao topar o bigodes-de-gato na então já não-Prússia. Porque o gajo agora é bem outro, certamente pior,. com a cultura e a descompostura  de um Cro-Magnon revisitado e  -quanto a chanfradeira - não estará sozinho [2].

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(1) Continuo sem perceber, queirosianamente, o interesse que, em pleno fin de siècle, teria o receber em mansão parisiense  a notícia de  que a fragata russa  "Azov" tinha arribado a Marselha com avaria, como, nos dias de hoje, Fulano-de-tal registar para todo uma vivência planetária que acabava de fazer xi-xi no mijarol do McDonalds mais proximo de Trafalgar Square.
[2] A chanfradeira atrai a chanfradeira na razão direta das "massas" e na razão inversa do quadrado da educação.