Post Komié
Mal terminava eu de postar o Komié entrou um anuncio da Google que informava de novas práticas de sigilo (e eventual intervenção em todos os serviços por mim desta utilizados), para melhoria e maior segurança destes e do utente (inclusive zelando pela rectificação homogénea da minha ortografia em todos eles, o que não deixo de agradecer). Requeria-se a minha aceitação expressa para poder continuar a usufruí-los. Como já tinha dado essa aceitação noutra oportunidade e forma, aceitei. Permaneço "à coca", o que é bom calão lusitano e nada tem a ver com pó branco [1]. Uma primeira versão de "Komié?" nesta madrugada teve dificuldades de postagem e acabou por exigir a feitura da nova versão, que é a que antecede. Nada de novo. Ĝis revido!
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[1] Nunca esquecerei a narração jocosa que circulara décadas atrás acerca de sinistros mas mal instruídos policiais que vasculhavam (os vasculhos vasculham) bibliotecas privadas e apreendiam livros, ao - numa das suas investidas - depararem com uma edição em três volumes da "Larousse" e rapidamente mostrarem o seu conhecimento de Francês ao traduzirem Larousse por "A Rússia". Mas um caso real de que tive conhecimento e que talvez tenha já referido aqui, correspondeu à apreensão de "A Mulher Nua" de Blasco Ibañez, numa dessas "visitas". Por diversas e opostas razões de ideologia e de regime, o indesejavelmente visitado e os indesejáveis visitantes já se tinham várias vezes cruzado em idênticas e indesejáveis situações, pelo que o primeiro notou aos segundos que essa novela não estava dento da perspetiva intencional que os levara ali. Pois é, respondeu logo um dos gajos, mas esse vai para a gente ler. Daí a minha insistência preventiva: "à coca" significa "alerta!". Outras expressões para identificar "interpretativos" malévolos com "os espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para a perdição das almas", como constava do Evangelho de S.João que era lido no fim de cada missa, poderiam hoje levar-me à indicar-lhes o caminho para o cesto da gávea. E isto porque o excerto do Evangelho de S. João deixou de ser lido, mas eles, os tais "espíritos malignos", agora informatizados, globalizados ou não, ainda continuam a vadiar por aí.
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[1] Nunca esquecerei a narração jocosa que circulara décadas atrás acerca de sinistros mas mal instruídos policiais que vasculhavam (os vasculhos vasculham) bibliotecas privadas e apreendiam livros, ao - numa das suas investidas - depararem com uma edição em três volumes da "Larousse" e rapidamente mostrarem o seu conhecimento de Francês ao traduzirem Larousse por "A Rússia". Mas um caso real de que tive conhecimento e que talvez tenha já referido aqui, correspondeu à apreensão de "A Mulher Nua" de Blasco Ibañez, numa dessas "visitas". Por diversas e opostas razões de ideologia e de regime, o indesejavelmente visitado e os indesejáveis visitantes já se tinham várias vezes cruzado em idênticas e indesejáveis situações, pelo que o primeiro notou aos segundos que essa novela não estava dento da perspetiva intencional que os levara ali. Pois é, respondeu logo um dos gajos, mas esse vai para a gente ler. Daí a minha insistência preventiva: "à coca" significa "alerta!". Outras expressões para identificar "interpretativos" malévolos com "os espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para a perdição das almas", como constava do Evangelho de S.João que era lido no fim de cada missa, poderiam hoje levar-me à indicar-lhes o caminho para o cesto da gávea. E isto porque o excerto do Evangelho de S. João deixou de ser lido, mas eles, os tais "espíritos malignos", agora informatizados, globalizados ou não, ainda continuam a vadiar por aí.