MANUEL DA CRUZ MALPIQUE (Nisa, 1902 - Porto, 1992)
Feita esta brevíssima e muito incompleta introdução convirá dizer quem uma das preocupações do projeto foi, em cada época, homenagear um (ou vários) professores que, por alguma forma, se tenham especialmente distinguido no essencial e sempre difícil mister de educar. Se nas 4 primeiras épocas essas evocações tiveram lugar em sessões especiais, que adquiriam ou estava previsto decorressem num sarau artístico de instalação e caráter mais amplo, a alteração desse formato determinou, para as três ultimas épocas, uma modificação no conteúdo da homenagem, agora posicionada como uma das próprias tertúlias - mas editando uma pequena edição biográfica em que igualmente se desse conta do motivo da homenagem e se apresentasse(m) um ou mais textos do homenageado. Foi este o caso das homenagens aos professores Bento de Jesus Caraça (Outubro de 2015), Fernando Lopes Graça (Novembro de 2016) e Manuel da Cruz Malpique (Outubro de 2017) [2]. Com a devida vénia à organização dessas Tertúlias traz-se esta informação e reproduziu-se supra o rosto da ultima dessas três obras, recordando que o Professor Manuel da Cruz Malpique, como se refere no respetivo preâmbulo, "sempre granjeou o reconhecimento dos que beneficiaram da sua erudição, convívio , ensino e amizade que sempre soube manter numa trajetória letiva e pessoal que iria abranger liceus de Lisboa, Faro, Angra do Heroísmo e Luanda até ao seu ingresso no quadro do Liceu de Alexandre Herculano, no Porto, onde lecionou História e Filosofia desde 1948 até atingir a reforma.". O texto de apresentação que inicia a referida edição, bem como o proferido na própria tertúlia evocativa, foram conduzidos pelo Dr. Rui Abrunhosa. Ainda, do respetivo preâmbulo, se transcreve a informação de que "a obra de Cruz Malpique é extensa, multifária e está em grande parte dispersa, a reclamar inventário. Dela, além do grande número de livros publicados ( e muitos deles dedicados ao ensino, ao método e ao convívio de docentes e discentes) e do material inédito entregue à Biblioteca Municipal do Porto, há que igualmente registar a sistemática colaboração que, desde a juventude, veio a manter na imprensa periódica, nomeadamente regional", Excelente "dica" esta para uma ou mais teses.
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[1] Sem afetar, quanto ao suporte, a opinião expressa na postagem de 20 de Julho de 2017, esta referência mantem-se pelo mérito, utilidade e necessidade da informação contida, digna aliás de constituir um sítio próprio.
[2] Medito quão oportuna poderia ser a recuperação sob forma identica das homenagens anteriores. realizadas nas 4 primeiras épocas das "Tertúlias".